Na
realidade nos dias de hoje vai muito além da crítica, há cenários que as
pessoas que nem lhe conhecem já partem para agressão com palavras. Muitas vezes
isso ocorre devido a exposição em redes sociais, que infelizmente para muitos profissionais
é algo necessário. Presença em LinkedIn e Twitter são primordias para
profissionais de tecnologia, já o Facebook cai no relacionamento pessoal que
algumas vezes pode ser usado para o profissional.
O que você
clica, o que você curte, o sentimento que você expressa online é visto pela sua
rede, e é a partir disso que as pessoas começam o julgamento. Fala-se muito em “diversidade”
e menos “preconceito”, mas se você gosta de algo que não está dentro da agenda
de um certo grupo, você já é tratado de forma diferente. Luta-se para o mundo
sem rótulos, mas se você faz “isso”, você é rotulado “daquilo”. Para que
exemplo maior que os tais apelidos criados no Brasil nos últimos anos “Coxinha”
e “Mortadela”, não vou nem entrar no mérito político não, pois você já sabe do
que se trata.
Aqui nos
EUA é a mesma coisa, se você nao curte um post contra o Trump você imediatamente
é visto como sendo a favor do Trump, e se for a favor do Trump você já é
tachado de racista, intolerante, etc. E essa intolerância vem justamente dos
que pregam a tolerância e diversidade. Por sorte, existem alguns (poucos) que
admitem que esta forma de rotular as pessoas por não fazerem parte do seu “grupinho”
é pura hipocrisia. O apresentador Jon Stewart (que é democrata e votou na Hillary) foi preciso quando disse as
frases abaixo em uma entrevista logo após as eleições:
“Na comunidade liberal, você odeia a idéia de
monolítico. Não olhe para os Mulçumanos como monolítico.” Neste momento ele se refere a
questão de que nem todo mulçumano é terrorista. Ele continua:
“Mas todo mundo que votou no Trump é racista.
Isso é hipocrisia.”
Ele inclusive cita o exemplo do vizinho dele:
“Tem uns caras na minha vizinhança que eu amo,
eu respeito, que eu acho que tem
qualidades incríveis, que não tem medo de Mexicanos, que não tem medo de
Mulçumanos, mas que votaram no Trump por que estavam com medo do preço do plano
de saúde continuar subindo.”
Fonte: a entrevista
completa pode ser vista aqui.
Pois é,
essa é a atitude e o comportamento das pessoas que usam a razão ao invés da
emoção, pessoas que de fato incorporam a palavra tolerância e diversidade.
Infelizmente pessoas como Jon são a minoria, pois a maioria prega a
diversidade, mas desde que seja dentro dos parâmetros delas.
Infelizmente
está cada vez mais complicado viver sem ser tachado de algo, se você trabalha
muito, começando do zero (como foi o caso de pessoas como Steve Jobs, Bill
Gates – que começaram em uma garagem) você é tachado de capitalista selvagem. Tanto
Steve quanto Bill criaram um império que emprega milhões de pessoas diretamente
e indiretamente, provavelmente criaram mais emprego que qualquer governo
socialista, mas no mês passado quando saiu a lista dos homens mais ricos do
mundo e dizendo que eles controlam a maior riqueza do mundo, você houve
comentário como: esse é o problema do mundo, só estes são ricos! Sério mesmo?
Quer dizer que a vitória deles também não transformou (para melhor) a vida de
muita gente? Eu mesmo tenho uma eterna gratidão pelo Bill Gates, sem ele eu não
seria o que sou hoje, tudo que tenho hoje é fruto do trabalho que venho fazendo
no mercado Microsoft desde os meus 18 anos de idade, ou seja, a 24 anos tirando
proveito deste ecosistema criado por Bill.
Por isso
que eu digo: fazendo certo, certíssimo, ou super correto, sempre, SEMPRE vão te
criticar, e você precisa continuar buscando o melhor com ética e trabalho dia
após dia. Seja você, não vire algo para agradar a multidão, não precisa ir no
bonde de onde a maioria está indo só para “aparecer legal”, tenha personalidade
para continuar sua própria jornada.
Sabe o
conto do Sapinho surdo? Não, pois é, assista o vídeo abaixo (em inglês) e
entenderá. Observe a mensagem final e acima de tudo: SEJA FELIZ!