sexta-feira, outubro 31, 2014

Dilemas

Hoje é Halloween aqui nos EUA e estava preparando uma montagem para colocar como cover da minha página. Usei uma das fotos tirada logo após a minha competição pelo fotógrafo James Allen (essa é a foto original) e montei com outras (usando velhos skills de Corel PhotoPaint – afinal, um dia já fui designer gráfico e tive uma empresa chamada ArtMicro – na época do Corel 4). Pois bem, o resultado foi esse abaixo:

A medida que ia montando esta imagem me passava pela cabeça alguns fatos que ocorerram. Imediatamente eu pensei em situações onde costumamos dizer no Brasil: “entre a cruz e a espada”. Quantas vezes você já teve que decidir entre não fazer nada e ficar na “zona de conforto” ou ter que arriscar perder algo mas caso dê certo ganhar muito mais? Na imagem a coisa é um pouco diferente, não estava na zona de conforto, na realidade já estava em uma zona de fogo e para avançar era preciso encarar um monstro. Na vida muitas vezes temos que sair de uma situação não confortavel para uma pior (existem vários monstros que temos que encarar na vida) ainda para que possamos ter um futuro melhor.

Durante esta semana pós-eleição no Brasil, vi muita gente falando: tenho que sair daqui. Muitos falam mas não vão tomar ações concretas para fazer acontecer e muitas vezes você sabe por que? Justamente com medo de trocar o certo pelo duvidoso. Muitas vezes existe o medo do que não é conhecido, e com isso é preferível ficar em uma situação disconfortável ao invés de encarar este medo. Na vida temos sempre que encarar o medo, seja ele de encarar um novo emprego, um novo projeto, uma nova dieta, um novo treino, seja qual for a razão do medo você precisa encarar para assegurar que este medo não vai ser seu impecilho de evoluir na vida.

E para terminar lhe deixo com este “quote” de Eleanor Roosevelt:

“I believe that anyone can conquer fear by doing the things he fears to do, provided he keeps doing them until he gets a record of successful experience behind him.” ~ Eleanor Roosevelt

Pra frente, com ou sem medo!

terça-feira, outubro 28, 2014

Uma Opinião sem Bias Acerca do Preconceito

Antes de começar, vou me aprensentar:
Sou orginal de Fortaleza, CE, nasci e me criei na capital e por lá fiquei até meus 27 anos. Sou fascinado pelas belezas naturais do Nordeste e sou contra preconceito.
Bem, agora vou externar minha opinião acerca do mi mi mi que está havendo de ambos os lados acerca desta paranoia de preconceito. Existem comentários terríveis que foram feitos sobre Nordestinos: sim. Todos comentários são preconceituosos? Não. Os Nordestinos são santos? Não.
Erra quem radicaliza e diz frases do tipo: “faça um favor, mate um nordestino afogado”. Isso sim, é absolutamente ridículo e tem que ser denunciado. Agora quando Diogo Mainardi diz que o Nordeste é uma região que tem gente menos estudo, aí eu digo: me desculpe meu caro, mas ele está certo. Eu não gosto de ouvir isso, mas sou racional suficiente para análisar as coisas sem levar para o pessoal ou emocional. É precisar tirar o bias de fora e fazer análise crítica. O que ele falou é facilmente provado no artigo abaixo (dados do IBGE):
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-03-06/maioria-dos-analfabetos-vive-no-nordeste-e-e-idoso-mas-jovem-segue-nos-indices.html
Veja um dado importante deste artigo:
“Dos 13,4 milhões de analfabetos registrados em 2012 - dos quais 16,7% têm entre 20 e 40 anos - 7,2 milhões são da região
Meu amigo, é preciso fazer análise crítica da coisa sem ficar tomando dores. Saiba dicernir o que é preconceito e o que é fato. Os números estão claros e me entristece como Nordestino ver essa situação. Doi ver alguém falando isso, claro que sim. Mas é a mesma coisa da Professora chegar e chamar atenção do seu filho que fez algo errado, e ao invés de você entender o erro dele e corrigir, você ir brigar com a Professora. A única forma de evoluir é olharmos nossos próprios erros, ouvir as críticas e saber tirar aquilo como ensinamento para corrigir.

Importante: eu não estou defendendo o Diogo Mainardi quanto a outros comentários infelizes que ele fez, mas devo creditar a ele esta sentença sobre a educação que ele falou que procede.

Porém, com os nervos a flor da pele o que muito Nordestino faz? Rebate crítica dizendo que sofreu preconceito e pior, vai lá e bate de volta com mais preconceito do tipo: “sulista playboy”, “bando de fi de papaizim” e por aí vai. O que ocorre? Vira uma bola de never que não tem fim. Aposto que vai ter um Zé Ruela que vai ler tudo isso que eu disse e ainda vai dizer: “olha aí, aquele Nordestino metido a besta dizendo que agente não sofre preconceito”. Aí eu respondo: “macho, estude mais um pouquinho o tema interpretação de texto.”
O Nordestino tem um potencial fantástico, todos que eu conheço que de fato querem fazer acontecer vão longe. Mas precisamos saber lidar com a “Emoção” e eu recomendo muito a leitura do livro abaixo que venho lendo e vem me ajudando muito nisso:
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Um dos pilares da inteligência emocional chama-se Self-Management e uma das características dela é a seguinte:
“Self-management is your ability to use your awareness of your emotions to stay flexible and direct your behavior positively. This means managing your emotional reactions to situations and people.” ~Bradberry, Travis; Jean Greaves (2009-06-13). Emotional Intelligence 2.0 (p. 32). TalentSmart. Kindle Edition.
É preciso você gerenciar suas emoções para que as suas emoções não gerencie suas atitudes. Não adianta criticar o preconceito rebatendo o mesmo de volta. Esse tal do “ódio” que ta todo mundo falando ultimamente é justamente este efeito em cascata onde nimguém para para “apaziguar” a briga e explicar os pontos reais e os pontos errados.
Outra coisa importante, esse negócio que o país ta dividido devido as votações é coisa de quem só olha para o Brasil. Todo país é assim (tirando a Koreia do Norte que estranhamente elege o doidim lá com 100% de aprovação – super confiável por sinal). Nos EUA por exemplo, veja como foram as últimas eleições:
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Tá dividido o país? Claro que tá, mas é normal e esperado macho...deixe de fulerage e não fique vendo cabelo em ovo. A divisão é de preferência e não de dividir o país fisicamente como alguns sugeriram (que também discordo disso). Porém, para vocês terem uma idéia que isso não é apenas uma coisa de Brasil, aqui nos EUA, o Texas é o único estado que tem autonomia para se disconectar dos EUA e virar um país. Quando o Governador do Texas sentiu que havia uma pressão (que não foi aprovada) para desarmar a população, ele foi claro: se isso acontecer nós iremos se desligar do resto do país. Então meu caro, não ache que divergências de opinão por regionalidade ocorrem apenas no Brasil, o que diferencia na maioria das vezes é como sabemos lidar com isso para aprender e evitar os erros no futuro.

É hora de “move on”, vai trabalhar pois independente de quem ganhou, a responsabildiade de trabalhar e entregar o serviço com qualidade é tua. Agora tu tem duas opções: passar o dia reclamando de preconceito ou por que teu candidato perdeu, ou ir fazer tu parte e tocar a vida.

quarta-feira, outubro 22, 2014

É Possível Liderar sem Inflamar

Importante: este não é um post político, portanto peço-lhe para não capitalizar o assunto no que tange a questão partidária (seja qual for o lado que você defende). O assunto é Liderar sem plantar o ódio.

Ao longo dos anos tive a oportuniade de ser guiado por líderes de diversas natureza, no esporte, na empresa e na política. Na minha época de primeiro grau menor, fui goleiro de futebol de salão, tinha bolsa de atleta, joguei na seleção do Colégio General Osório na sétima série e na seleção do Colégio Brasil na oitava. No mesmo período também joguei pela AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), sempre como goleiro.

Neste período de atleta tive diversos treinadores, e aprendi muito com eles. Porém, era notório que alguns tinham uma liderança positiva e outros tinham uma liderança negativa. Vamos a alguns exemplos de conversa no vestiário, no intervalo do jogo (e quando o time estava perdendo):

Liderança Positiva

Parte 1 da fala: apontar os erros e como consertar tais erros:

Pessoal, precisamos melhorar na defesa, estamos dando muito espaço...bla bla bla. Fulano, posicione-se entre o número 9 deles e o número 11. .....passado o esquema tático, vem a palavra final, que geralmente era motivacional.

Parte 2 da fala: levantar a moral do time com palavras motivacionais:

Eu confio em vocês, temos mais capacidade que isso que mostramos. O time deles é bom, sem dúvida, mas eu sei que podemos fazer melhor que isso e se trabalharmos como equipe, onde um ajuda o outro e cobre quando o outro errar, iremos vencer. Isso seguido de gritos de positividade do tipos (Vamos pra cima! Vamos lutar! Etc).

Por sorte, a maioria dos meus técnicos na época eram assim. Mas também tive vários discursos de liderança negativa.

Liderança Negativa

A parte 1 geralmente era a mesma, até mesmo porque o esquema tático era discutido sem crítica ao oponente (pelo menos isso).

Parte 2 da fala: levantar a moral do time com palavras que inflamavam o ego dos jogadores:

Porra, vocês estam jogando feito um bando de merda. Na hora de dividir a bola entra como uma moça, joga duro porra, se for para quebrar a perna do outro, quebre, mas não perca. Eles são um bando de frouxos, aproveite-se disso. Seja malandro, use o cotovelo....etc...

imageNotoriamente o discurso inflamava o ego de todos e a volta do intervalo tornava-se uma guerra ao invés de um jogo. Pois a grande maioria dos jogadores apenas seguiam o líder (neste caso o técnico). Iam pra cima sem sequer pensar no pós-jogo ou no fator ético de jogar. O resultado é que muitas vezes perdíamos pois facavamos mais em bater que em ganhar, ou mais em defender que fazer gol.

O tempo passou, deixei de ser um atleta e virei um profissional de tecnologia. Tive grandes líderes nas empresas que trabalhei, grandes gerentes que me ensinaram o valor da liderança positiva. Mas claro, também tive alguns que focavam mais em inflamar que em liderar.

Voltei a viver uma vida de atleta desde comecei a treinar para competir em fisiculturismo. Meu treinador sempre dizia: quando você estiver no palco, não se preocupe com os competidores, pois o que você já tinha que fazer você já fez, já treino bem, já fez sua dieta, já treinou as poses mandatórias, agora é com o juiz. Respeite seus competidores pois eles também trabalharam duro para estar alí e no final, todos vencem, pois todos que estam no palco superaram vários desafios para chegar onde chegaram fisicamente. A partir do momento que passei a focar em melhorar para mim e não para competir com outros, meus resultados sempre foram satisfatórios, pois mesmo que eu não ganhe o troféu, eu sei que aquela minha versão é melhor que a antiga.

Muito bem, agora a pergunta: aonde você quer chegar Yuri?

Pra mim foi muito triste ver um ex-presidente, que um dia foi símbolo de luta, ética e garra, chegar aonde chegou ao destilar ódio para uma platéia. Em particular enfatizo as seguintes palavras citadas pelo ex-presidente ao se referir ao candidato de oposição: "ser desprezível", "cafajeste" e "playboy mimado".

Eu moro nos EUA a 11 anos e já acompanhei duas eleições aqui (uma de Obama contra Kerry e outra de Obama contra Romney). Nunca vi (em ambos os lados) um discurso de ódio como esse, nem dos presidenciáveis nem de ex-presidente (Clinton nunca falou em tal tom contra os Republicanos quando defendia Obama e nem Bush falou em tal tom contra os Democratas). Na realidade, alguns dias atrás, George Bush (isso mesmo, o homem que o mundo classificou como tirano) deu a seguinte declaração ao ser questionado o que ele achava do Governo do Presidente Obama, o reporter tentou instingar uma crítica claramente, mas a resposta foi fantástica. Ele disse:

“The president has to make the choices he thinks are important. I’m not going to second guess our president. I understand how tough the job is. To have a former president bloviating and second-guessing is, I don’t think, good for the presidency or the country.” ~George W. Bush (Outubro de 2014 – Irving, Texas)
Entrevista completa aqui.

Isso chama-se “ética” e “respeito” mesmo que a pessoa em questão seja sua oposição. Infelizmente o resultado da liderança negativa que o homem a qual votei em 2002 está fazendo hoje em 2014 traz resultados catastróficos para o Brasil. Seus militantes estam inflamados, a reta final da eleição virou literalmente uma final de campeonato de futebol, onde o técnico do atual time campeão inflama sua torcida com agressões pessoais contra seu oponente. A razão saiu de cena, agora é puramente emoção, ideologia e ódio.

É importante que seja de qual lado você for, reflita sobre isso, pois todos são brasileiros, todos estam em uma mesma área geográfica, a liderança do ódio está partindo o Brasil e para quem um dia lutou tanto para unir o povo, hoje, durante o desespero, faz exatamente aquilo que um dia criticou veemente. Vote em quem quiser, mas não propague o ódio, seja ele com palavras, insultos ou agressões.

Vote na sua e pregue a paz e união acima de tudo!

segunda-feira, outubro 06, 2014

Flexibilidade sem Perder o Foco

Lá estava eu, de férias em Fortaleza em Julho deste ano quando ao olhar meu email vejo a novidade dos layoffs na Microsoft. Claro, susto todo mundo toma, não importa o quanto o “cabra” seja bom, ele sempre vai ficar com a “pulga atrás da orelha”. Na sexta, logo após o anúncio das demissões (que acredito eu foi na quarta) começo a receber emails de amigos da organização que caíram no pente fino e estavam saindo da empresa. Baque, principalmente para quem estava de férias e teve que digerir uma mudança não esperada como essa.

Ao chegar no Texas tivemos uma reunião e fui informado que estava sendo transferido para o time de Enterprise Mobility, devido a meu trabalho anterior com BYOD (o paper que escrevi) e das palestras que já ministrei na área. Beleza, gostei bastante pra falar a verdade pois era o que eu estava focado mesmo, involve segurança, nuvem e mobilidade: perfeito! Porém, tive que dar um passo atrás e analisar o cenário como um todo, pois agora estava com uma nova gerente, que na realidade é a diretora do meu ex-gerente. Várias perguntas vieram na minha cabeça de como fazer o assessment daquela situação, pois apesar do tema ser algo que vinha exercendo, eu iria para uma equipe especializada nisso e a expectativa é que eu chegasse “hit the ground running”. Meu primeiro passo foi estudar o problem domain: mobility, entender não só do ponto de vista MS, mas também do mercado o que isso significava, com isso resolvi estudar para a prova da CompTIA de Mobility+, que é uma prova vendor agnostic com vários conceitos importantes sobre BYOD, Políticas para Mobile devices, MDM, Security, MAM, etc. Puxei um pouco a corda neste um mês de estudo por que queria aprender ao máximo e fazer logo a prova, por isso vinha acordando cedo (quem viu isso no meu Instagram sabe do que estou falando). Um mês depois que começei a estudar por esse livro, hoje, fiz a prova e passei.

Porém, um dos meus pontos do meu post de hoje não é falar sobre passar (que é alcançar o objetivo quando se começa a estudar para uma prova), mas sim o que você aprendeu, e o que você se tornou durante o processo. Por isso hoje pela manhã quando acordei e li Tony Robbins, o trecho abaixo bateu como uma luva:

“Goals are a means to an end, not the ultimate purpose of our lives. They are simply a tool to concentrate our focus and move us in a direction. The only reason we really pursue goals is to cause ourselves to expand and grow. Achieving goals by themselves will never make us happy in the long term; it’s who you become, as you overcome the obstacles necessary to achieve your goals, that can give you the deepest and most long-lasting sense of fulfillment.”

Isso é pura verdade, até mesmo por que a alegrida de passar dura uma hora, duas horas, um dia talvez, mas o que você ganha com o processo que lhe fez passar é o que interessa e o que vale mais. Seja em uma prova ou seja em uma dieta para perder peso, ou seja em uma preparação para o campeonato. O processo de treino diário, disciplina diárias de fazer o que tem que ser feito é o que vai lhe trazer bagagem para vida.

O outro ponto deste post é para mostrar que mesmo quando estamos estabelecidos profissionalmente em empresas grandes, temos uma bagagem, um nome e uma reputação, nunca estamos seguros se nos deixarmos cair na “zona de conforto” e parar de evoluir, aprender e trabalhar duro. Se na sua vida profissional você se sentir muito confortável no que faz e não procurar desafiar a si mesmo para continuar melhorando, uma hora (como um layoff destes) você poderá ser afetado. Trata a empresa que você trabalhar como seu cliente, inove e entregue com qualidade. Quando terminar, repita tudo e sempre mostre seu valor, trate bem o seu cliente e sempre terá clientela.

Abraços!

quinta-feira, outubro 02, 2014

Produtividade: Maior Impacto com Menor Stress

Nesse mundo corrido da tecnologia, que ao invés de termos grandes releases a cada dois ou três anos, estamos marchando não só para released a curto prazo mas para atualizações diárias. Não há mais como dizer: me da um mês para aprender sobre isso. Agora calculamos em horas: me da umas horas para que eu posso me familiarizar. Já tem gente anunciando que trabalhar com TI é uma furada, a posição de Diretor de TI já vista está entre os 10 empregos mais odiados segundo a Forbes, e das dez posições de empregos mais odiados, quatro são de TI. Não é brincadeira, é fato!

Quando cheguei nos EUA em 2003 lembro que o nível de valorização que era dado para especialistas em um produto, ou as vezes em uma função do produto era imensa, hoje, se você é especialista em um produto apenas, segure seu emprego pois o mercado que mais que isso, o mercado que “broad knowledge” e não apenas em uma plataforma, mas em várias, principalmente com o advento de BYOD e Computação em Nuvem.

Com isso talvez possamos concluir que o nível de stress cresce, correto? Sim, sem dúvida, mas eu ainda acredito que é possível balancear se deixarmos de ser tão geeks. É preciso gostar do que faz, sem dúvida, mas você não precisa fazer daquilo sua única coisa na vida, sua única fonte de inspiração e pra onde vai estar indo toda sua entergia. Li um artigo recentemente fantástico, escrito por Lorrin Maughan, chamado Corporations are Refrigerators, e tem três recomendações neste artigo que funcionaram demais para mim nos últimos 3 anos sem eu mesmo saber que deveria aplicá-las. São elas:

1. Don't fall in love with a corporation (Não se apaixone por uma empresa)

Você pode até ser apaixonado pelo que faz, vestir a camisa da empresa, mas ficar apaixonado por ela pode ser perigoso, e se ela não retribuir, mesmo que depois que você dê todo seu amor? Seja profissional, assim como os jogadores de futebol são: eles tem o time de paixão desde criança, mas jogam em qualquer time. Vão beijar o escudo da camisa, mas no fundo, amor mesmo não rola.

2. Do make sure to pursue passions outside of work (Procure paixões for a do trabalho)

Essa recomendação eu sei bem como é, pois durnate muitos anos eu nem sabia o que era hobby. Em 2011 quando resolvi acordar para vida, eu entendi que ter paixões fora do trabalho me faziam bem. Não falar sobre trabalho no final de semana me fazia bem, em uma roda de amigos não tentar ficar resolvendo problemas técnicos me fazia bem, ter uma outra “turma” de amigos que pudessem falar de coisas diferentes do dia a dia me fazia bem. Quando entrei nessa de mudar meu físico, foi justamente em Outubro de 2011 e de lá pra cara não só sou mais feliz, como produzo melhor e de forma mais eficaz.

3. Don't (ever) consistently prioritize a corporation's needs over your own or those of your family (Não, nunca, priorize de forma consistente as necessidades da empresa sobre as suas ou de sua família)

Isso ocorreu inúmeras vezes comigo no passado, várias! Hoje não mais e com isso não só acompanho de perto minhas filhas mas também sou mais presente na vida delas. Isso não tem preço!

De todos os ensinamentos deste artigo, estes três vem sendo minha base pelos últimos 3 anos e vem funcionando. Todo processo de mundança é doloroso, não tem jeito. Porém, como diz Tony Robbins: aprenda a usar a dor ao invés de sentir a dor. É preciso você entender que o processo de mudança, seja ele qual for, poderá e muito provavelmente vai ser dolorido. Como postei no meu Instagram hoje (clique aqui para ler o que eu disse e pq eu disse):

Capture

Cara, eu não consigo tirar nem férias...

Esse é um erro serissímo amigo, hoje mesmo estava lendo o artigo The Secret to Increased Productivity: Taking Time Off. O nome já diz tudo né? Pois é, sair e desconectar do trabalho por uma semana a cada 3 meses é uma tática muito usada aqui nos EUA tendo em vista que não se tira férias (geralmente) de 30 dias direto. O fato é que é importante você tirar suas férias e fazer outra coisa completamente diferente de trabalho. Relaxe amigo, viva!

Em fim, a área de TI é fantástica, mas você precisa começar a se adaptar a ser menos geek (bitolado em